SISTEMA DE NUMERAÇÃO BABILÔNIOS
 

    Nas escavações arqueológicas realizadas nas cidades da Mesopotâmia foram encontrados milhares de placas de barro, contendo numerosas inscrições. Em algumas delas, os registros referiam-se a números.
     Usando um bastonete, os escribas da Mesopotâmia escreviam sobre estas placas, com o barro ainda mole.Depois, elas eram cozidas no fogo ou apenas secas ao sol.
     No sistema numérico da Mesopotâmia, a unidade era representada por este sinal , parecido com umacunha. Os números de um a nove eram escritos assim:
     Para escrever dez, eles usavam o mesmo símbolo, porém em posição horizontal: .

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       A numeração dos mesopotâmicos é de base 60. Assim,significa um grupo de sessenta mais três. O símbolo da esquerda, separado dos outros três, vale sessenta.
        Esse sistema é muito confuso, pois qualquer representação menos cuidadosa, que não espaçasse devidamente os sinais, certamente causaria confusão.
        As antigas civilizações da Mesopotâmia desapareceram e, com elas, o seu sistema numérico. Entretanto, alguns vestígios nos acompanham até os dias de hoje. Na contagem do tempo, sessenta segundos compõem um minuto e sessenta minutos compõem uma hora. Esta contagem por grupos de sessenta é devida à base sessenta da numeração mesopotâmica.

                                       BABILÔNIA:
        Babilônia (em babilônio: Bab-ilu, “porta de Deus” persa antigo, abirush), antigo reino da Mesopotâmia, conhecido originalmente como Sumer e depois como Sumer e Acad, entre os rios Tigre e Eufrates, ao sul da atual Bagdá, Iraque. A civilização babilônica, que existiu do século XVIII ao VI a.C., era, como a Suméria que a precedeu, de caráter urbano, embora baseada mais na agricultura do que na indústria. O país compunha-se de 12 cidades, rodeadas de povoados e aldeias. No alto da estrutura política estava o rei, monarca absoluto que exercia o poder Legislativo, Judicial e Executivo. Abaixo dele havia um grupo de governadores e administradores selecionados. Os prefeitos e conselhos de anciãos da cidade eram encarregados da administração local. Os babilônios modificaram e
transformaram sua herança suméria para adequá-la a sua própria cultura e maneira de ser e influenciaram os países vizinhos, especialmente o reino da Assíria, que adotou praticamente por completo a cultura babilônica. Mais de 1.200 anos se passaram desde o glorioso reinado de Hamurabi até a conquista da Babilônia pelos Persas. Durante esse longo período, a Estrutura Social e a Organização Econômica, a Arte e a Arquitetura, a Ciência e a Literatura, o Sistema Judicial e as Crenças Religiosas babilônicas, sofreram considerável mudança. Baseados na cultura do Sumer, os feitos culturais da Babilônia deixaram uma profunda impressão no mundo antigo e particularmente nos Hebreus e Gregos. A influência babilônica é evidente nas obras de poetas gregos como Homero e Hesíodo, na Geometria do matemático grego Euclides, na Astronomia, Astrologia, Heráldica e na Bíblia. Babilônia se rendeu a Alexandre o Grande em 331 a.C., que depois de reconstruir alguns de seus monumentos, morreu no palácio de Nabucodonosor,quando voltava da Índia em 323 a.C. O Sátrapa persa Mazaios foi designado o governador da Babilônia pelo conquistador macedônio e
foi inaugurada uma distinta série de moedas, os Tetradrachmas de Attica que continuou sendo emitidos até a metade do próximo século. Uma série contemporânea, baseada nas "Corujas" atenienses e nos velhos tipos de "Aquemênida", dinastia persa, também foram produzidos. Babilônia foi eclipsada em última instância por Selêucia no Tigre, fundada em 312 a.C. pelo primeiro dos monarcas dos Selêucidas, e durante o período Helenístico declinou gradualmente.




                     A LOCALIZAÇAO GEOGRAFICA DOS BABILÔNIOS:

   País( de hoje em dia)= MESOPOTÂMIA-atual IRAQUE
   Continente-ÁFRICA
 

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