Sistema de Numeração Maias

Origem e Sistema de Numeração

A cultura maia só começou a ser explorada durante a primeira metade  do séc. XIX pelo americano John Stephens  e o desenhista inglês Frederik Catherwood. Eles descobriram várias cidades sendo que a que mais chamou a atenção Chichen-Itzá.  Eles publicaram o resultado de usas pesquisas  e foi através  destas obras que o povo ficou sabendo que não eram simples índios mas que eles possuíam uma complexa organização, construíram magníficas cidades de pedra e desenvolveram uma escrita própria. Essa escrita se encontra nos diversos edifícios explorados.
                Os sacerdotes maias possuíam diversos livros escritos em finas folhas de madeiras cobertas com gesso.
Quando os maias foram encontrados por colonizadores, um dos aspectos que ajudou  a extinção daquela civilização foi o fato de viverem em lutas constantes. Nessa época os padres espanhóis descobriram que os indios possuíam livros e resolveram destruí-los para evitar a divulgação de sua cultura. O bispo de Yucatán, D. Diego de Landa, ordenou a apreensão ea queima de centenas de volumes de livros chamando isso de um auto-de-fé. Além disso determinou que a utilização daquela "escrita demoníaca" seria punida com a morte.  Esse mesmo bispo quando retornou à Espanha, escreveu um relatório entitulado Relacion de las Cosas de Yucatán, em 1566 para justificar sua ação repressiva. Informou que os livros continham descrições de cerimônias diabólicas e sacrifícios humanos. O relatório ficou esquecido até 1863 até que foi descoberto pelo sacerdote Charles Etienne Brassuer, que era interessado nas culturas pré Colombianas.  Este permitiu saber o sistema utilizado pelos maias para a elaboração do calendário e seus numerais.
                Salvaram-se apenas 4 livros da destruição, 3 conhecidos há muito tempo  e um que apareceu após a segunda guerra mundial. Os livros tratavam de idolatrias que envolviam sacrifícios entre outras práticas similares.

                O chamado Caracol era um observatório astronômico com seteiras voltadas para Vênus, Marte, Júpiter, a estrela Sírio e a Lua. Havia também o Castelo, que era uma pirâmide com 4 escadas centrais, cada uma com 90 degraus, e mais 5 degraus que levavam até o templo, o que somava 365 degraus. Isso demosntrava a preocupação com o calendário solar...

                Logo mais tarde Thompson entrou em descrédito para os arqueólogos pois achava que a civilização maia e egípcia por serem tão parecidas eram descendentes de uma mesma civilização, a Atlântida e os arqueólogos trasdicionalistas não aceitam posições que admitam a existência de Atlântida.

Quando Colombo chegou à América, em 1492, encontrou o continente habitado há muito tempo por várias civilizações e povos. Os povos pré-colombianos apresentavam diferentes estágios de desenvolvimento cultural e material, classificados em: sociedades de coletores/caçadores e sociedades agrárias. Dentro desse segundo grupo, três culturas merecem maior destaque: os maias e os astecas, no México e América Central, e os incas na Cordilheira dos Andes, na América do Sul. Alcançaram notáveis conhecimentos de astronomia e matemática, além de dominar técnicas complexas de construção, metalurgia e cerâmica. Não conheciam a roda e o cavalo, mas desenvolveram técnicas eficientes de agricultura. Enquanto o fim da cultura maia é até hoje um mistério, sabemos que os povos astecas e incas decaíram perante à conquista espanhola.

Simbôlos usados pelos maias