Budismo
- Quem foi o Buddha?
Siddhartha Gautama, o Buddha histórico, viveu no norte da Índia por volta dos séculos VI-V a.C. Depois de renunciar à sua riqueza para buscar o fim do sofrimento, ele meditou durante muitos anos e finalmente atingiu a iluminação ou despertar. A partir de então, ele passou a ser conhecido como o Buddha — o Desperto, o Iluminado — e se dedicou ao ensinamento do caminho que conduz ao despertar. No fim de sua vida, o Buddha entrou em parinirvana, a liberação final, a paz suprema.
- O que é o buddhismo?
O buddhismo é o conjunto de tradições religiosas que surgiram a partir dos ensinamentos de Buddha. Ele não inventou estes ensinamentos — o Dharma —, mas sim re-descobriu verdades atemporais que já tinham sido ensinadas pelos seres iluminados das eras passadas. Atualmente, o buddhismo é a religião mais difundida na Ásia, onde conta com aproximadamente 300 milhões de seguidores. Os primeiros contatos do buddhismo com o Ocidente aconteceram há muito tempo, mas somente a partir do século XIX é que houve um interesse maior por parte dos ocidentais.
- O que são as escolas buddhistas?
Conforme se espalhou pela Ásia ao longo dos séculos, a comunidade buddhista — a Sangha — adaptou-se às necessidades locais e fez surgir diversas tradições, ou escolas. Todas as tradições autênticas possuem um núcleo comum de ensinamentos, como as quatro nobres verdades, o nobre caminho óctuplo etc. Cada escola enfatiza determinados aspectos e práticas do ensinamento buddhista. Conhecendo as diversas tradições, também podemos apreciar um pouco das belíssimas culturas orientais. No sul e sudeste asiático, a tradição predominante é a Theravada. Na China, na Coréia, no Japão e no Vietnã, desenvolveu-se o grande veículo ou Mahayana, cujas vertentes mais conhecidas são a escola Zen e a escola Terra Pura. Já no Tibet, Nepal, Mongólia e outras regiões próximas ao Himalaya, o buddhismo tântrico ou Vajrayana fez surgir quatro escolas — Nyingma, Kagyü, Sakya e Gelug.
- Como se comportar num templo buddhista?
Ao entrar em um templo, um buddhista geralmente faz três reverências em direção ao altar. Em muitos centros buddhistas, é comum que os praticantes se sentem em almofadas no chão. Caso isto não seja confortável ou apropriado, pode-se solicitar uma cadeira para sentar. Cada tradição possui a sua própria etiqueta em relação aos monges e mestres que conduzem os ensinamentos e as sessões de meditação. Eventualmente, alguma contribuição pode ser solicitada para ajudar nos custos de manuteção do centro.
- Como se tornar buddhista?
No buddhismo não existe uma cerimônia de batismo, tal como na tradição cristã. A entrada formal no caminho buddhista é através o voto de refúgio. Nesta cerimônia, o praticante busca abrigo espiritual nas Três Jóias ou Três Tesouros: no Buddha como seu mestre; no Dharma (o ensinamento de Buddha) como caminho espiritual; e na Sangha (a comunidade buddhista) como companhia no caminho. Após esta cerimônia, o praticante recebe um nome buddhista.
- Como são os ensinamentos buddhistas?
Há algumas características que permeiam os ensinamentos de Buddha. Qualquer ensinamento que esteja de acordo com estas características pode ser considerado buddhista: todas as coisas condicionadas (ou seja, que surgem de causas) são insatisfatórias; todas as coisas condicionadas são impermanentes; todas as coisas (condicionadas e incondicionadas) são destituídas de um "eu" ou de uma essência independente; apenas o nirvana oferece paz verdadeira. Algumas pessoas pensam que o "buddhismo é pessimista", que "só fala de sofrimento" e "nega a felicidade". Na verdade, o buddhismo adota uma visão realista de nossos problemas e oferece um caminho que conduz à mais elevada felicidade.
- O buddhismo é uma ciência?
Às vezes o buddhismo é descrito como uma "ciência da mente", no sentido de oferecer um sistema de conhecimento profundo do funcionamento da mente. Os métodos usados pelo Buddha para analisar a natureza das coisas são praticamente científicos. Seus ensinamentos surgiram a partir da profunda contemplação das leis naturais de causa e efeito e podem ser atestados por qualquer pessoa, independente de suas crenças. O próprio Buddha recomendou que seus discípulos devem analisar os ensinamentos e não simplesmente aceitá-los por mero respeito.
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Islamismo
- Introdução ao Islamismo
Uma das quatro religiões monoteístas baseadas nos ensinamentos de Maomé (570-632 d.C.), chamado “O Profeta”, contidos no livro sagrado islâmico, o Corão. A palavra islã significa submeter, e exprime a submissão à lei e à vontade de Alá. Seus seguidores são chamados de muçulmanos, que significa aquele que se submete a Deus.
- História do Islamismo
Maomé nasceu
na cidade de Meca, na Arábia Saudita, centro de animismo e idolatria.
Como qualquer membro da tribo Quirache, Maomé viveu e cresceu entre
mercadores. Seu pai, Abdulá, morreu por ocasião do seu nascimento,
e sua mãe, Amina, quando ele tinha seis anos. Aos 40 anos, Maomé
começou sua pregação, quando, segundo a tradição,
teve uma visão do anjo Gabriel, que lhe revelou a existência
de um Deus único. Khadija, uma viúva rica que se casou com
Maomé, investiu toda sua fortuna na propagação da
nova doutrina. Maomé passou a pregar publicamente sua mensagem,
encontrando uma crescente oposição. Perseguido em Meca, foi
obrigado a emigrar para Medina, no dia 20 de Junho de 622. Esse acontecimento,
chamado Hégira (emigração), é o marco inicial
do calendário muçulmano até hoje. Maomé faleceu
no ano 632.
Segundo os muçulmanos,
o Corão contém a mensagem de Deus a Maomé, as quais
lhe foram reveladas entre os anos 610 a 632. Seus ensinamentos são
considerados infalíveis. É dividido em 114 suras (capítulos),
ordenadas por tamanho, tendo o maior 286 versos. A segunda fonte de doutrina
do Islã, a Suna, é um conjunto de preceitos baseados nos
ahadith (ditos e feitos do profeta).
Os muçulmanos
estão divididos em dois grandes grupos: os Sunitas e os Xiitas.
Os Sunitas subdividem-se em quatro grupos menores: Hanafitas, Malequitas,
Chafeitas e Hambanitas. Os Sunitas são os seguidores da tradição
do profeta, continuada por All-Abbas, seu tio. Os Xiitas são partidários
de Ali, marido de Fátima, filha de Maomé. São os líderes
da comunidade e continuadores da missão espiritual de Maomé.
O Islamismo é
atualmente a segunda maior religião do mundo, dominando acima de
50% das nações em três continentes. O número
de adeptos que professam a religião mundialmente já passa
dos 935 milhões. O objetivo final do Islamismo é subjugar
o mundo e regê-lo pelas leis islâmicas, mesmo que para isso
necessite matar e destruir os “infiéis ou incrédulos” da
religião. Segundo eles, Alá deixou dois mandamentos importantes:
o de subjugar o mundo militarmente e matar os inimigos do Islamismo --
judeus e cristãos. Algumas provas dessa determinação
foi o assassinato do presidente do Egito, Anwar Sadat, por ter feito um
tratado de paz com Israel e o massacre nas Olimpíadas de Munique
em 1972.
A guerra no Kuweit,
nada mais foi do que uma convocação de Saddam Hussein aos
muçulmanos para uma “guerra santa”, também chamada de Jihad,
contra os países do Ocidente (U.S.A.) devido à proteção
dada a Israel. Vinte e seis países entraram em uma guerra, gastaram
bilhões de dólares, levaram o Estados Unidos a uma recessão
que se sente até hoje, para combater um homem que estava lutando
por razões religiosas. Eles aparentemente perderam a guerra, mas,
como resultado, houve 100 atos terroristas cometidos contra a América
e Europa no mesmo mês. O “espírito” da liga muçulmana
em unificar os países islâmicos e a demonstração
do que podem fazer ficou bem patente aos olhos do mundo.
Dupla:Thiago
Viana e Antonio Monteiro
Série:8ª
B