A Geografia das
Religiões

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Budismo
Buda é uma palavra que significa “o esclarecido, o iluminado”. Este foi o título conferido ao príncipe indiano Siddharta Gautama.
Sua filosofia era tão profunda que inaugurou um novo estilo da vida, uma nova espiritualidade.
Por isso logo após a sua morte seus discípulos continuaram a propagar estas idéias, surgindo assim uma nova religião: o Budismo.
O budismo tornou-se uma das religiões mais conhecidas e disseminadas por todo o mundo. Ele foi introduzido na China através do comércio com a Índia durante a dinastia Han, entre os anos 206 a 220 da era comum (E.C.).
Já com seus princípios bem solidificados o budismo começou a influenciar os chineses.
Na dinastia Táng (618 E.C.) a religião indiana já havia conquistado muitos adeptos na China. Um dos principais deles era Hsuan-tsang. Ao aprender tudo sobre o budismo na China, ele resolveu ir à Índia para ler alguns textos que não existiam no seu país sobre a filosofia budista.
Ana Carolina Soares e Isabel D'angio 8ªA

Cristianismo
FUNDAÇÃO: Oriente Médio, por Jesus Cristo, início da era cristã
CERCA DE 1,9 BILHÃO DE ADEPTOS
DOUTRINA: segue a palavra e o exemplo de Jesus Cristo. A doutrina se baseia na ressurreição de Cristo, na mensagem da fraternidade e na promessa de salvação e vida eterna. Há várias denominações. Dos cerca de 1,9 bilhão de cristãos, cerca de 1 bilhão são católicos, majoritários no Brasil.
CATOLICISMO - HIERARQUIA
PAPA - considerado o sucessor do apóstolo Pedro, que seria o primeiro papa da Igreja Católica Apostólica Romana. Para o catolicismo, a autoridade papal provém diretamente de Jesus Cristo, por intermédio de Pedro
CARDEAL - mais alto dignitário da Igreja Católica depois do papa. Quando o papa morre, os cardeais se reúnem em assembléia fechada para eleger seu sucessor
BISPO - considerado sucessor dos apóstolos; responsável, com o papa, pela administração de uma diocese
PADRE - todo batizado que recebeu ordenação sacerdotal. Responsável por uma paróquia ou por serviços da igreja
LITURGIA: a celebração principal é a missa
NOME DO TEMPLO: Igreja
PRINCIPAIS RAMOS: Igreja Católica Apostólica Romana, Igreja Católica Armênia, Igreja Católica Caldéia (Iraque, Síria, Líbano e Egito), Igreja Greco-Melquita, Igreja Maronita (Líbano)
PRINCIPAIS COMEMORAÇÕES:
• NATAL - dia em que se comemora o nascimento de Jesus Cristo
• QUARESMA - Os 40 dias que vão da Quarta-Feira de Cinzas até o Domingo de Páscoa, destinados à penitência.
• SEMANA SANTA - período que celebra a instituição da eucaristia, a morte de Jesus e sua ressurreição
• PÁSCOA - celebra a ressurreição de Cristo
LUGARES SANTOS: Jerusalém, Belém, Nazaré, Roma
PAÍSES EM QUE É MAIS IMPORTANTE: Itália, Brasil, Polônia, México, Filipinas.
Ana Carolina Soares e Isabel D'angio 8ªA

Protestantismo
* Doutrina
Para as Igrejas protestantes as formas doutrinais não Podem ser senão secundárias e parciais.
Na fidelidade ao espírito da Reforma, estas Igrejas apenas afirmam que não há:
- qualquer doutrina que não deva confrontar-se com os textos bíblicos,
- nenhuma definição que seja válida de uma vez para sempre. A Igreja não pode reivindicar nenhuma infalibilidade, nem
mesmo naquilo que diz respeito a textos redigidos e admitidos desde há muito tempo.
Marcos Paulo e Aécio 8ªA

Espiritismo
*
É o conjunto de princípios e leis, revelados pelos Espíritos Superiores, contidos nas obras de Allan Kardec,
que constituem a Codificação Espírita:
O Livro dos Médiuns, O Evangelho Segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno e A Gênese.
* É o Consolador prometido, que veio, no devido tempo, recordar complementar o que Jesus ensinou, "restabelecendo todas as coisas no seu verdadeiro sentido", trazendo, assim, à Humanidade as bases reais para sua espiritualização.
Marcos Paulo e Aécio 8ªA

Islamismo
É uma religião e um projeto de organização da sociedade expresso na palavra árabe islã, a submissão confiante a Alá. Seus seguidores chamam-se muçulmanos (muslimun, em árabe): os que se submetem a Deus para render-lhe a honra e a glória que lhe são devidas como Deus único. Fundado por Maomé, o islamismo reúne hoje cerca de 850 milhões de fiéis e é a religião que mais cresce em todo o mundo.
Maomé (570 d.C.-632 d.C.) nasceu em Meca na tribo árabe coraixita, e trabalhava como mercador.
De acordo com a religião, o arcanjo Gabriel apareceu para o mercador e revelou-lhe a existência de um único Deus, Alá, de quem Maomé seria o profeta. O profeta passou a pregar nas ruas as palavras de Alá.
Antes de morrer, deixou uma comunidade espiritualmente unida e politicamente organizada em torno aos preceitos do Corão.
COMUNIDADE DO ISLÃ
A fuga de Maomé de Meca para Medina, em 622, chamada hégira (busca de proteção) marca o início do calendário muçulmano e indica a passagem de uma comunidade pagã para uma comunidade que vive segundo os preceitos do Islã. A doutrina do profeta e a idéia de comunidade do Islã (al-Ummah) formam-se durante a luta pelo controle de Meca: todos os muçulmanos são irmãos e devem combater todos os homens até que reconheçam que só há um Deus . OS LIVROS DO ISLAMISMO
Corão ( Alcorão)
Livro sagrado do islamismo, o Corão (recitação) é revelado a Maomé pelo arcanjo e redigido ao longo dos cerca de 20 anos de sua pregação. É fixado entre 644 e 656 sob o califado de Uthman ibn Affan: são 6.226 versos em 114 suras (capítulos). Traz o mistério do Deus-Uno e a história de suas revelações de Adão a Maomé, passando por Abraão, Moisés e Jesus, e também as prescrições culturais, sociais, jurídicas, estéticas e morais que dirigem a vida individual e social dos muçulmanos.
Suna
A segunda fonte doutrinal do islamismo. É um compêndio de leis e preceitos baseados nos ahadith (ditos e feitos), conjunto de textos com as tradições relativas às palavras e exemplos do Profeta.
DEVERES DO MULÇUMANO
* Todo muçulmano deve professar publicamente que Alá é o único deus e Maomé é seu profeta;
* Fazer a oração ritual (salat) cinco vezes ao dia (ao nascer do Sol, ao meio-dia, no meio da tarde, ao pôr-do-sol e à noite), voltado para Meca e prostrado com a fronte por terra;
* Dar a esmola legal (zakat) para a purificação das riquezas e a solidariedade entre os fiéis;
* Jejuar do nascer ao pôr-do-sol, durante o nono mês do calendário muçulmano (Ramadan);
* Fazer uma peregrinação (hadjdj) a Meca ao menos uma vez na vida. Caso não tiver recursos, pode ir por meio de procurador.
FESTAS ISLÂMICAS

A Grande Festa ou Festa do Sacrifício (Eid Al-Adha) é celebrada no dia 10 do mês de maio/junho. A Pequena Festa (Eid Al-Fitr), celebrada nos três primeiros dias do mês de março/abril, ao final do jejum do mês de Ramadan (fevereiro/março), comemora a revelação do Corão. Celebra-se ainda a Hégira, o Ano-novo do calendário muçulmano, no dia 1o do mês de junho/julho, e o aniversário de nascimento do Profeta, no dia 12 do mês de agosto/setembro.
CALENDÁRIO MULÇUMANO
Mede o ano pelas 12 revoluções completas da Lua em torno da Terra e é, em média, 11 dias menor do que o ano solar. A hégira, fuga de Maomé de Meca, marca o Ano-novo.
DIVISÕES DO ISLAMISMO
Os muçulmanos estão divididos em dois grandes grupos, os sunitas e os xiitas. Essas tendências surgem da disputa pelo direito de sucessão a Maomé. A divergência principal diz respeito a crença sobre os que devem ocupar postos de comando na religião islâmica: os xiitas, seguindo à risca o Alcorão, acreditam que devem ser ocupados somente por membros da famíla de Maomé e seus decendentes. Já na suna, seguida pelos sunistas, não existe essa exigência.
A rivalidade histórica entre sunitas e xiitas se acentua com a revolução iraniana de 1979 que, sob a liderança do aiatolá Khomeini (xiita), depõe o xá Reza Pahlevi e instaura a República islâmica do Irã.
Sunistas
Os sunitas são moderados em suas manifestações religiosas e políticas. Além disso, costumam adptar-se melhor aos hábitos modernos, em bora ainda preservem os regulamentos básicos da religião.
Xiitas
São mais extremados e mais ardosos em sua fé. Dos xiitas deriva a facção fundamentalista, que luta para manter os propósitos fundamentais do islamismo. Argumentam que só os descendentes do Profeta são os verdadeiros imãs: guias infalíveis em sua interpretação do Corão e do Suna, graças ao conhecimento secreto que lhes fora dado por Deus.
Outros Grupos
Além dos sunitas e xiitas, existem outras divisões do islamismo, entre eles os zeiitas, hanafitas, malequitas, chafeitas, bahais, sunitas, drusos e hambaditas. Algumas destas linhas surgem no início do Islã e outras são mais recentes. Todos esses grupos aceitam Alá como deus único, reconhecem Maomé como fundador do Islamismo e aceitam o Corão como livro sagrado. As diferenças estão na aceitação ou não da Suna como texto sagrado e no grau de observância das regras do Corão.
Bruno de Lima e Cleywesson Alves 8ª C

Hinduísmo
Descendentes dos antigos povos arianos do Cáucaso, os hindus instalam-se no vale do rio Ganges durante o segundo milênio antes de Cristo. Suas tradições passam a ser registradas a partir de 1.500 a.C., nos quatro livros dos Vedas. Estima-se que atualmente existam mais de 660 milhões de adeptos do hinduísmo em todo o mundo.
VEDAS
Do sânscrito "saber". São os livros que contêm as verdades eternas reveladas pelos deuses ou a ordem (dharma) que rege os seres e as coisas, organizando-os em categorias distintas (castas), cada uma com seus próprios deveres e direitos espirituais e sociais.
DEUSES VÉDICOS
O vedismo cultua Agni, pai dos homens, deus do fogo e do lar que preside os rituais de oferendas para os outros deuses; Indra, deus da guerra e soberano dos céus; e Varuna, deus supremo, rei do universo, dos deuses e dos homens. Também cultua Ushas, a aurora; Surya, o deus-sol, mais tarde substituído por Vishnu, outro deus solar; e Rudra, deus da tempestade, que dominará mais tarde com o nome de Shiva. Cultos védicos – As graças mais solicitadas aos deuses são filhos homens, longa vida e bens materiais. As oferendas incluem sacrifícios de animais e são centrais nos cultos. Os mortos não são enterrados, mas cremados nos rituais funerários.
BRAMANISMO
O sentido monista embutido sob a variedade dos deuses védicos passa a ser ressaltado explicitamente a partir do século VI a.C., quando a casta brâmane desenvolve o formalismo litúrgico e uma refinada sabedoria religiosa e mística, registrados mais tarde em Brahmana e Upanishades, textos sagrados escritos a partir do século VIII a.C. O bramanismo, da casta brâmane, não é uma nova religião, mas um aprofundamento teológico dos velhos textos. O politeísmo védico é aí interpretado como véu simbólico tecido em torno da concepção monista de uma realidade máxima que transcende todas as coisas: brahma. O homem é atman, uma centelha do brahma. O bramanismo é centrado na superação do ciclo das sucessivas encarnações samsara. Essa superação é determinada pelo carma de cada indivíduo.
* Carma – Do sânscrito karmam, missão determinada em função do saldo de existências anteriores e de ações e reações acumuladas. A partir do carma se definem as noções de destino e de desejo (como força determinante do destino) e a forma como ambos se encadeiam nos diferentes momentos da vida de cada um.
* Deuses do bramanismo popular – O hinduísmo concilia de certo modo monoteísmo e politeísmo. Por um lado é uma doutrina da unidade absoluta, mas também admite, com base nessa mesma unidade, a coexistência de uma pluralidade de cultos. A forma mais popular de culto aproxima-o de um monoteísmo, masna forma de uma tríade.
* Textos sagrados do bramanismo – Os textos sagrados referem-se à Trimúrti, uma tríade divina composta por Brahma, o princípio criador, Shiva, o princípio destruidor, e Vishnu, o princípio conservador. Krishna e Rama são "versões" diferentes do mesmo deus Vishnu. Os cultos de Shiva e Vishnu são difundidos no Mahabharata e no Ramayana, textos épicos escritos por volta do século VI a.C.
HINDUÍSMO CLÁSSICO
No período considerado como clássico do hinduísmo, entre 300 e 1200 da era cristã, as diferentes tradições são harmonizadas e fixadas em algumas obras. O Dharma reúne textos sobre culto, moralidade e
liturgia da tradição védica. Em Purana (Relatos antigos), são apresentadas as diferentes vias (margas) para o aperfeiçoamento pessoal e a libertação total do ciclo das reencarnações. Mas a obra que mais contribui para a consolidação das doutrinas hinduístas é a coleção de comentários védicos escrita por Shânkara, guru que interpreta os Vedas no sentido do monismo absoluto: nada existe senão o brahma, "único e sem segundo".
* Tantras – São textos hinduístas esotéricos e teológicos. Dão origem ao tantrismo, ou shaktismo, que prega o aperfeiçoamento espiritual pelo completo domínio da mente e dos impulsos corporais. Na atualidade, é crescente a aceitação do Bhagavadgita, texto popular inserido no Mahabharata, como um dos livros fundamentais do hinduísmo.
HINDUÍSMO MODERNO
A dominação muçulmana sobre a Índia, entre 1200 e 1757, a dominação britânica, de 1757 a 1947, e as diferentes reações às culturas e religiões dos dominadores dão origem a inúmeras variantes do hinduísmo.
Surgem também novas religiões, algumas artificialmente fomentadas pelo invasor europeu para quebrar a resistência da cultura local e que, ironicamente, hoje são "revendidas" ao ocidente. A voga de hinduísmo que se alastrou pelas Américas e pela Europa partindo da Califórnia na década de 60 mistura, assim, elementos de origem hindu a produtos ocidentais, formando um amálgama onde até mesmo especialistas têm dificuldade para se orientar. O mesmo acontece com elementos de outras culturas afetadas pela presença ocidental, como a chinesa e a islâmica.
* Sikhs – Os sikhs, etnia branca centralizada nos vales férteis do Punjab, reagem à dominação cultural muçulmana e assimilam alguns de seus conceitos. Por volta de 1500, o guru Nanak funda uma religião monoteísta, que passa a fazer parte da identidade cultural do povo sikh. Reformadores sociais e religiosos – A resistência política ao domínio britânico assume várias formas e produz também um fortalecimento da religião hindu. Surgem vários reformadores sociais e religiosos. Um dos mais importantes, Rabindranath Tagore, promove um renascimento da cultura hindu.
FESTAS HINDUÍSTAS
As festas têm grande importância no hinduísmo. Representam a dimensão comunitária da vida religiosa. As principais são Holi, celebração do início da primavera; Pongal, no início do inverno, a do nascimento de Krishna (julho/agosto); e a grande noite de Shiva (janeiro/fevereiro).
Bruno de Lima e Cleywesson Alves 8ª C

Judaísmo
Judaismo, cultura religiosa dos judeus (povo de Israel) é uma das religiões mais antigas do mundo. Originou-se em Israel, também conhecido como Palestina, no Oriente Médio. No início da década de 1990, a população mundial de judeus atingia 18 milhões de pessoas.
Doutrinas Básicas
A principal característica da religião judaica é o monoteísmo, a crença que um só Deus, transcendente, criou o universo. A história do povo, seus preceitos e filosofia estão contidos na Torá, também chamada de lei de Moisés ou lei mosaica. A Torá é formada pelo Pentateuco, ou seja, os cinco livros que constituem a primeira parte da Bíblia: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio. Estes cinco livros também fazem parte do Antigo Testamento cristão. Torá, em hebreu, Torah, "lei", "doutrina" ou "lei mosaica". É formada pelo Pentateuco, e consta dos cinco livros de Moisés (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio). Livro principal da religião judaica, a Torá, considerada a pedra fundamental da religião e da lei judaicas, tem a forma de um rolo de pergaminho e é lida nas sinagogas.
Sinagogas - são templos para a oração comunal dos judeus e não seguem um estilo arquitetônico padrão. Em todas, porém, existe uma arca, onde é guardada a Torá. Em 1893, foi construída, na Antuérpia, uma sinagoga em estilo mourisco, projetada pelos arquitetos belgas J. Hertogs e E. Stordiau.
O segundo grande conceito do judaísmo é o da aliança ou pacto entre Deus e os judeus, pelo qual estes últimos reconheceriam Deus como seu único senhor, comprometendo-se a obedecer suas leis. Como recompensa, Deus reconheceria Israel como seu povo e estaria atento a seu bem-estar. Esta visão acentua o problema da Teodicéia (justiça de Deus) porque a experiência histórica judaica, com bastante freqüência, tem sido de sofrimento.
Embora as distintas formas de judaísmo estejam enraizadas na Bíblia hebraica, chamada pelos judeus de Tanak, seria um erro considerar o judaísmo apenas como a religião do Antigo Testamento. O judaísmo contemporâneo deriva do movimento dos rabinos dos primeiros séculos da era cristã na Palestina e Babilônia, chamando-se judaísmo rabínico.
História
O povo de Israel foi, primeiro, uma confederação de 12 tribos encabeçadas pelos 12 filhos do patriarca Jacó (Israel). Mais tarde, transformou-se em reino. Desde a libertação do exílio egípcio, os judeus comemoram o fim da escravidão e a conquista e assentamento nas terras de Canaã, a terra prometida, para onde os guiou Javé, o deus dos patriarcas e única divindade. O exílio do povo de Judá na Babilônia, em 586a.C., foi um marco histórico para a religião de Israel. A partir de então desenvolveu-se a verdadeira religião monoteísta. O rei persa Ciro, o Grande, depois de conquistar a Babilônia, em 539a.C., autorizou o repatriação do povo judeu. A revolta dos Macabeus, entre 165 e 142a.C., culminou numa guerra que conquistou para o povo de Judá a independência política dos sírios. A vitória dos Macabeus inaugurou os oitenta anos de independência política do povo de Judá, apesar de terem continuado as desordens religiosas. O fervor messiânico e apocalíptico aumentou com a invasão romana em meados do século Ia.C. Entre os anos 66 e 70d.C, esta exaltação religiosa provocou a eclosão de uma fracassada revolta contra os romanos e, pela segunda vez, o Templo foi destruído, acontecimento não menos traumático para os judeus que a destruição do primeiro Templo, em 586a.C. A sinagoga e a casa de estudos rabínicos substituíram o templo destruído. A hegemonia dos rabinos foi um processo gradual que suplantou os desafios de todos os movimentos anti-rabínicos. A conquista do Oriente Médio pelas tropas muçulmanas, no século VII, facilitou a divulgação de um judaísmo rabínico uniforme.O judaísmo medieval desenvolveu-se a partir de duas culturas de grande notoriedade: a sefardita, na Espanha, e a ashkenazi, nas terras do Sacro Império Romano-Germânico. Durante o período medieval, o judaísmo revitalizou-se por movimentos místicos, éticos e piedosos. Entre estes grupos, os mais importantes foram os judeus espanhóis do século XIII, criadores da cabala (esoterismo judaico) e os hassidim, alemães do século XII.
Festas do Judaísmo
Pessah- Páscoa ou passagem,lembra a saída do Egito e o nascimento do povo de Israel. Tem duração de oito dias. O momento principal é o banquete pascal, seder, celebrado em famíla, atribuindo-se um papel muito importante às crianças.
Shavuot- Festas das semanas ou Pentecostes, recorda a dádiva do Torah e lembra a caminhada de 40 anos dos hebreus no deserto até a chegada ao Monte Sinai.
Sukkot- festa dos tarbenáculos ou das tendas, manifesta-se pelas ações de graças à proteção do Senhor, durante a permanência dos hebreus no deserto.
Rosh Hashanah- Ano Bom, festa solene que invoca a majestade de Deus e a sua justiça para com os fiéis, não só em caráter individual mas, sobretudo, no destino coletivo.
Yom Kippur- dia da Expiação, solenidade voltada para a penitência, purificação e reparação dos pecados do povo ao romper a Aliança.
Hanukkah- Festa de Dedicação ou das Luzes, recorda o reacendimento da lâmpada do santuário e a própria purificação do Templo.
Purim- Festa da Sorte, evoca Ester,jovem que, axiliada por Mardoqueu, salvou Israel do extermínio planejado por Aman
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Larissa Bernardes e Hellen Souza 8ª C

Xintoísmo
Xintoísmo, religião japonesa primitiva que, desde tempos imemoriais, tem desempenhado um papel de grande importância dentro da cultura e história nipônicas. Relaciona-se, intimamente, com o caráter nacional japonês. A forte influência que exerce deve-se, em parte, à sua capacidade de coexistir harmoniosamente com outras religiões, especialmente o budismo. A religião xintoísta surgiu durante o período pré-histórico Yayoi, unindo o xamanismo nativo, o animismo e as crenças populares.O xintoísmo é uma religião politeísta que venera um panteão de kami (deuses ou espíritos). Sua prática consiste em adorar, aplacar a ira do espírito ou, simplesmente, estabelecer relação com ele. As oferendas de comida consistiam, principalmente, de arroz, saquê, peixes, verduras e frutas. Estas cerimônias associavam-se aos ciclos das estações, refletindo as raízes agrárias do xintoísmo. As diferentes etapas da vida humana também eram marcadas por cerimônias.Tradicionalmente, os xintoístas davam ênfase especial à pureza e sentiam grande respeito pela morte, doenças ou sangue. Quase tão importante quanto a pureza do corpo era a do coração.Os xintoístas organizavam-se em grupos associados a seus santuários locais. Os primeiros lugares sagrados destacavam-se pela beleza natural. Somente anos mais tarde, os santuários transformaram-se em construções. Nelas havia um objeto que representava o corpo do kami. Não existe uma hierarquia unitária dentro da religião xintoísta e o sacerdócio se transmite de pai para filho.Diferente da maioria das religiões, o xintoísmo não é uma revelação compilada em escritos considerados de inspiração divina. Os livros sagrados são descrições das práticas xintoístas, geralmente relatos. Existem compêndios de cerimônias, rituais e rezas antigas que servem às liturgias cerimoniais.
Curiosidades
Amaterasu, deusa do sol do xintoísmo japonês. Possivelmente, a única deusa solar entre as religiões politeístas do mundo já que a maioria tem deuses solares masculinos. Segundo a lenda, seu bisneto Jimmu se converteu no primeiro imperador do Japão. Esta lendária fundação da linha imperial estimulou a ideologia pró-imperialista que modernizou o Japão durante a restauração Meiji, de 1868.
Larissa Bernardes e Hellen Souza 8ª C