A
cultura Maia usou o sistema vigesimal e, por meio de símbolos figurativos
chegaram a
estabelecer as datas mais
antigas que se registam na história da humanidade.
Criaram um sistema baseado na posição dos símbolos,
que incluía a utilização do zero 0 (para
indicar que não
existem unidades deste valor), um símbolo ovalado que aparece em
numerosos
vestígios ou códices
maias.
No seu sistema vigesimal, os valores dos seus símbolos aumentavam
de vinte em vinte, com
algumas variações,
para uma melhor adaptação à cronologia.
Para eles os dias eram deuses..., e eram benditos os números que
os representavam.
Não se interessavam pelo futuro, mas o passado guardava os seus
segredos, que eram
estudados pelos sacerdotes.
O ano Maia estava dividido em 18 meses com 20 dias cada. Então os
Maias não consideravam
as posições
200, 201, 202,... mas sim 200, 201, 201×18 (=360), 202×18
(=7200), 203×18
(=144000 ),...
Os numerais eram escritos verticalmente e nos lugares "vazios" punham o
sinal
Vejamos o seguinte quadro que, para cada número, (repres. árabe),
tem uma representação
horizontal e uma vertical:
Vejamos agora o seguinte exemplo:
Temos, então, representado
o número 2×144000+0×7200+16×360+7×20+11
= 290311.
OS MAIAS:
A história
do povo maia começa há milhares de anos, quando ovos provavelmente
vindos da Ásia pelo estreito de Bering (estreito que separa a Ásia
da América), ocuparam a América do Norte e Central.
Estudos realizados na língua
maia levam à conclusão de que ao redor de 2 500 a.C., vivia
um povo protomaia, na região de Huehuetenango, na Guatemala. Há
cerca de duas horas de Cancun, encontram-se as ruínas da antiga
cidade cerimonial de Chichén-Itzá, que floresceu no
auge da civilização maia-tolteca.
Seu mais importante sacerdote foi
Kukulcan (a serpente emplumada), provavelmente vindo do México central
onde era conhecido como Quetzalcóatl (ver período maia-tolteca
logo abaixo). Ao que tudo indica, Kukulcan foi mesmo um personagem
histórico e que morreu e foi enterrado na península de Yucatan.
Acreditava-se que ele encarnava o espírito da serpente emplumada
cuja cabeça está representada no quadro ao lado
e surge com freqüência nas ruínas maias deste período.
Ao lado, quadro feito por Frederick
Catherwood em meados do século XIX mostrando de El Castillo, a grande
pirâmide de Chichén-Itzá, quando o mundo descobriu
o fantástico mundo maia. Chichén-Itzá é a mais
fantástica cidade maia-tolteca; visita obrigatória a todos
que vão a Cancun. A história da civilização
maia é dividida em período pré-clássicoou formativo,
período clássico,período de transição,
período maia-tolteca e período de absorção
mexicana.Período Pré-clássico (500 a.C. a 325 d.C.)
- a cultura maia começa a ser delineada.Estátuas de barro
antropomorfas aparecem mostrando os traços
típicos de seu povo.
A LOCALIZAÇÃO GEOGRAFICA:
PAÍS-MÉXICO
CONTINENTE-AMERICA CENTRAL