Formada pelos Estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina,
a região Sul ocupa
uma área de 575.316 km2 equivalentes a 6,76 % do
território nacional,
onde se concentra 23.513.736 habitantes (IBGE,
1996) correspondentes a
aproximadamente 15 % da população
brasileira.
A região Sul limita-se a norte pelo Estado de São Paulo, a oeste
pelo
Estado de Mato Grosso do
Sul, Argentina e Paraguai, a leste pelo
oceano Atlântico e,
a sul pelo Uruguai.
Rio Grande
do Sul: localizado entre o Estado de Santa Catarina, a
norte; o Uruguai, a sul; a Argentina, a oeste; e o oceano Atlântico, a
leste. Ocupa uma área de 280.674 km2 onde se distribui 427
municípios, incluindo
a capital Porto Alegre, agrupados em 35 microrregiões. A população
residente é de
9.634.468 habitantes (IBGE, 1996) que encontram na agropecuária e nas
atividades industriais os principais
setores econômicos.
Na segunda metade do século XIX, pequenos agricultores das regiões
mais pobres da Itália
deixaram suas províncias em busca de emprego
em países da América
do Norte e do Sul. Com a Europa em crise, a
oferta de trabalho nas grandes
plantações de café, logo após a
abolição da
escravatura, atraiu enorme contingente de imigrantes para
o Brasil. A maioria concentrou-se
no Sul e Sudeste, mas muitos vieram
para a Amazônia, que
começava a viver o período áureo da borracha.
A presença italiana
no Sul e Sudeste do Brasil vem sendo estudada há
bastante tempo nos meios
acadêmicos, ao contrário do que ocorre em
relação ao
Norte. A história da imigração no Estado do Pará,
por
exemplo, ainda está
para ser contada. A socióloga Marília Ferreira Emmi, do Núcleo
de Altos Estudos
Amazônicos, está
empenhada em fazer esse resgate por meio da pesquisa "Raízes Italianas
no Pará", sua tese
de doutorado, em elaboração.
O objetivo central da pesquisa é levantar qual a contribuição
dos Imigrantes
italianos ao desenvolvimento
do Estado.